19 junho 2018

A três dias do fim, campanha de vacinação contra a gripe ainda precisa alcançar 10,8 milhões de pessoas

10,8 milhões de brasileiros ainda não se vacinaram contra a gripe e campanha se encerra na sexta (22). (Foto: Semuc/Andrezza Mariot/Divulgação)
A três dias do final da campanha de vacinação da gripe, 10,8 milhões de brasileiros ainda não se vacinaram. Apesar do prazo ter sido prorrogado até o dia 22 de junho, a meta do Ministério da Saúde de ter 54, 4 milhões de pessoas vacinadas ainda não foi alcançada.

Nesta terça-feira, 19, o "vacinômetro" do Programa Nacional de Imunizações apontava que 81,5% da população prioritária que deveria receber as doses foi vacinada.

A vacina contra a gripe é indicada por pessoas em maior risco de transmissão (como profissionais da saúde) ou pessoas com maior possibilidade de desenvolver complicações mais graves (como é o caso de idosos).

Em São Paulo, dois novos grupos serão incluídos na campanha, segundo a Secretaria da Saúde. A partir desta segunda-feira (25), poderão tomar a vacina adultos entre 50 e 59 anos e crianças com idade entre 5 e 9 anos, além dos grupos prioritários.

Alerta sobre a cobertura
Para o Ministério da Saúde, a baixa cobertura registrada até o período "acendeu um alerta". A preocupação, segundo a pasta, é com a proximidade do inverno, período considerado de maior circulação do vírus da gripe.

Dentre as regiões, a Sudeste é a que teve a menor cobertura vacinal contra a gripe até o momento, com 70,9%. Em seguida, as regiões Norte (72%), Sul (81,3%), Nordeste (84%) e Centro Oeste (91,4%).

Ainda segundo o boletim do Ministério, as crianças de seis meses a cinco anos e as gestantes registram o menor índice de vacinação contra a gripe. Um dado preocupante devido a vulnerabilidades de ambos.

Já o público com maior cobertura é dos professores com 96,32%, seguido pelas puérperas, mulheres que deram à luz há pouco tempo, (94,78%).

Hoje, a vacina é distribuída gratuitamente para os seguintes grupos:

  • Professores da rede pública e privada;
  • Profissionais de saúde;
  • Crianças entre 6 meses e cinco anos (estão com a menor cobertura);
  • Gestantes;
  • Mulheres com parto recente (com até 45 dias);
  • Idosos a partir de 60 anos;
  • Povos índigenas;
  • Portadores de doenças crônicas;
  • População privada de liberdade (inclui funcionários do sistema prisional e menores infratores).

Número de mortes dobrou

O número de mortes relacionadas à gripe dobrou no país em relação aos seis primeiros meses do ano passado. De janeiro a junho deste ano, 2,7 mil pessoas foram identificadas com a doença e 446 morreram. Em 2017 eram 1,2 mil registros de influenza e 204 mortes.

Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde. De acordo com o último boletim da pasta, a taxa de mortalidade por influenza no Brasil está em 0,18% para cada 100 mil habitantes. A média de idade entre a maioria das vítimas era de 52 anos.




*Por: G1

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